Opa, galera! Como ninguém ainda reclamou pro dono do site, acabou
saindo a segunda coluna do Profissão Gamer!!! Uhuuuu \O/. Prometo
trazer coisas mais “concretas” sobre o desenvolvimento de jogos, como técnicas
de modelagem, animação e também como driblar os imprevistos, mas hoje mais um
pouco de lero-lero pra gente se conhecer melhor.
O assunto de hoje é sobre a presença ou ausência de
benefícios nas noites e dias que perdemos (será ???) na frente dos nossos
consoles e PCs jogando e jogando... Não é de hoje que o assunto gera discussão. Há tempos que
estudos são feitos para descobrir se existe uma linha onde os jogos deixam de
ser somente uma mera diversão para se tornarem objetos de educação e
desenvolvimento de habilidades motoras e psíquicas. Muito se fala de jogos prejudiciais como os jogos de guerra,
de tiro, ou de ação. Quem não lembra de algum nerd louco que saiu atirando e
matando pessoas porque era viciado em jogos de tiro. Não, não é o stress do dia
a dia ou algum outro fator que leva as pessoas a terem acessos de fúria. Com
certeza foi o Call of Duty que o cara jogou horas a fio, madrugadas a dentro
que o deixou com vontade de matar meio mundo por aí.
Confesso que várias vezes no trânsito tenho vontade de
descer do carro e pegar um taco de baseball e acertar o capô de alguns
abestalhados que tem por aí. Mas não é porque eu adoro GTA. É porque as pessoas
no trânsito são idiotas. Graças a Deus a gente pode descontar a raiva no GTA...
Senão eu acho que teria muito mais gente morta por aí.
Mas voltando ao assunto. O que dizer de jogos como Tetris?
Que a capacidade de raciocínio, de posição espacial, de antever o que irá
acontecer prevalece para o perfeito encaixe das peças? Ou de criar estratégias
para fugir dos fantasminhas do Pac Man? Ou estratégias em tempo real como
Command and Conquer? Ou um tower-defense como Orcs Must Die? Será mesmo que
nada disso contribui para o desenvolvimento de uma pessoa?
Em um jogo mergulhamos num mundo que muitas
vezes não podemos criar e nele tentamos sobreviver. Usamos estratégias, as
armas que nos são oferecidas e escolhemos caminhos que nos levam a alguma
recompensa no final. Alguém notou certa semelhança com a nossa vida?
Jogamos o dia inteiro. Escolhemos caminhos melhores para chegar
mais rápido (e a salvo) ao trabalho, usamos nosso dinheiro com parcimônia
(palavrinha bonita essa... busca no Google pra ver o que é) para durar até o
final do mês, temos interações com diversas pessoas de pensamentos diferentes,
e sim... Também buscamos a nossa Princesa no fim das
contas. E se ela gostar de vídeo-games melhor ainda!!!!
Os jogos nos preparam e nos deixam mais antenados com o que
acontece a nossa volta. Claro, desde que não fiquemos dias inteiros jogando
Diablo III como aquele louco de Taiwan. Tiramos conclusões de acontecimentos nos jogos que podemos
transcrever para a vida, buscamos recompensas, escapamos de perigos, e sim,
procuramos nosso final feliz. Ah que poético... Até a próxima!
Maico Girardi

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